Rio Rio, mas que desafio!
Tudo começou numa pequena cidade nortenha a que muitos teimam em chamar de “Invicta Cidade”, quando deveriam simplesmente intitula-la de “evicted city”.
A história não é muito longa e é bastante simples até, mas afim de tornar a experiência mais didáctica para o leitor, decidi colocar uma série de palavras em língua estrangeira (pode ser que assim eu vos possa enriquecer culturalmente).
Um senhor, ao qual eu gosto de chamar “jagunço” (calão da zona da cidade invicta onde residem os indivíduos culturalmente empobrecidos) decide, ao fim de algum tempo na presidência da câmara municipal do local antigamente conhecido como “poço cultural em fermentação”(já há uns anos largos(expressão habitualmente utilizada pela minha avó, quando se quer referir a algo que ela não tem bem a certeza se se lembra ou não. Utilizando-a só com o intuito de não se deixar ficar perante a família do meu pai(família que por si só precisa de um glossário para ser minimamente percebida))) privatizar e icenerar qualquer tentativa de liberdade de expressão artística e formação no campo da crítica ás entidades camarárias (devido á política de “dou-te o subsídio mas não falas mal de mim” tipo puto cheio de pasta na primária) já para não falar do simples facto de nos ter retirado um espaço comunitário (sim porque já está consumada a privatização, resta saber para quem vai) que deveria servir os habitantes reais da cidade e não só os jagunços (palavra do calão previamente explicada)que se “alapam” (alapar pode querer dizer sentar ou em inglês “to sit”) nos lugares de poder, chuchando (coisa que a minha mãe muita vez faz aos ossos da costeleta)o pouco tutano que nos resta para sermos pessoas integras!
É óbvio que para isto ele não usou só o seu bom senso e cerebelo amachucado (caso se tenha perdido, caro leitor, continuo a falar do “cocó”(não no plano objectivo, mas no plano metafórico, sendo que “cocó” pode querer dizer gayzola, toninho, leuleu e tó-tó) do Rui Rio) usou também a sua calculadora (no caso de não saberem o que é uma calculadora, eu explico. Uma calculadora é um utensílio utilizado na cidade do Porto, pelo presidente da Câmara para medir o grau de necessidades culturais que podemos ter).
Bem não me alongando em demasia e sendo bastante objectivo, o senhor do Rio, metendo água como de costume, decide privatisar algo que pertence ás massas, o nosso querido Raviolli! Na minha perspectiva é preciso devolver ás massas o que a elas pertence!
É nessa perspectiva que eu lanço este apelo:
Quem percebeu perfeitamente este texto que eu escrevi, deverá passar pela Câmara Municipal do Porto, na próxima oportunidade que tiver, parar á porta, olhar para o alto da torre do relógio e:
1. Suspirar com afinco três vezes.
2. Abanar duas vezes a cabeça em sinal de protesto.
3. Por último, dizer “Que pouca vergonha, se ninguém fizer nada, isto vai mesmo para a frente!”
(Receita que o Portuense utiliza para resolver os seus problemas)
Tenho Dito!
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Sendo muito honesto, obrigadinhos!