Pé.

Quero amar, 
Quero amar...
Perdidamente
Total e insanamente, 
Quero amar gente
Gente que nem, 
Se encontra presente
Quero amar! 
E amar tardiamente!
Amar a minha mente!
Mente essa tão complacente.
Que se torna evidente que mente,
Mente, e o faz abertamente, á nossa frente!
Mente que está tão bem disposto habitualmente,
Mente quando diz que religiosamente segue a outra mente,
A mente que também é sua mente, a mim junta irmãmente!
Sou um caos deambulante, a cada um de todos os passos dilacerante!
Como é que seletiva, se desfaz, criteriosamente a visão de minha mente?
Sou só pó, é-me tão claro, faísca em voo, trigo cortado, lugar no tempo abandonado.
Sou um pé, no chão plantado, para ver se na solidão, me liberto de meu fado alado enfadado!

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