Levando para fora o interior de ti...

Ausente na memória de procurar o ser que sou, deixo-me ir no eu que navega sem de si mesmo se questionar que o é!
Levando para o mundo os dias breves em que olhar o sol basta, carregando para todos, o simples que é ser-se!
Revelando e rebelando-se, mostra a si mesmo a verdade, mas acostumado a um passado bem presente em si, não se acredita, vive mesclando as verdades sábias, com as mais impuras e sujas mentiras que se conta, para dormir melhor á noite. Só para se sentir parte de mais um grupo de indivíduos completamente diferentes.
Complexa a imensidão do raciocínio e os mal-entendidos que ele nos provoca, parece que por vezes nos esquecemos do quão física é a dor e belo o quanto é o amor infundado e irradiante em tudo, sem que dele questionemos ou duvidemos!
Ficamos parados num tempo de “tecnologias” ideias e conceitos que não passam disso mesmo, ideias, conceitos e “tecnologias”.
Paro por vezes a pensar se um dia, um dia longínquo vai trazer a imagem de uma ideia que alimente um corpo de amor e risos.
Tecnologia ideal? Aquela que me permita viver sem ela!

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